EFICIÊNCIA VS. EFICÁCIA
Sempre costumo explicar estes conceitos por meio de um exemplo prático: imagine um jogo de futebol onde se tem dois times disputando a vitória da partida: o time “A” e o time “B”.
O time “A” durante todo o jogo, foi o melhor, apresentando um maior aproveitamento de passes em campo, com mais posse de bola, com mais lances de chute ao gol, porém não fez gol.
O time “B” não jogou bem, praticamente não teve oportunidades de fazer gol, não teve domínio de bola, cometeu muitas faltas, mas aos 45 do segundo tempo fez um gol e ganhou a partida.
Deste exemplo, é possível tirar as seguintes conclusões:
- O time “A” FOI EFICIENTE durante toda a partida, mas perdeu o jogo.
- O time “B” FOI EFICAZ, pois apesar de ter jogado mal, ganhou o jogo.
De forma resumida, a diferença entre eficácia e eficiência é que enquanto a eficácia diz respeito a fazer a tarefa de maneira correta alcançando as metas, a eficiência é sobre fazer as coisas de forma otimizada, de maneira mais rápida ou com menos gastos.
Sendo assim, É POSSÍVEL SER EFICIENTE SEM SER EFICAZ, E VICE VERSA.
Em gestão da qualidade (ISO 9001 e PBQP-H SiAC), a meta das organizações deve ser sempre a EFICÁCIA. A eficiência acaba sendo uma consequência da melhoria nos processos e na gestão da empresa como um todo, porém o principal para a organização, ou seja, o seu foco de trabalho é a eficácia.
Na prática então, é mais importante para uma organização buscar eficácia ou eficiência?
Se a empresa busca crescer de forma um pouco mais agressiva e possui recursos para isso, otimizar a eficácia pode ser o melhor caminho.
Agora, no caso de pequenas empresas ou com uma menor quantidade de recursos, tornar as atividades mais eficientes pode ser a melhor saída, melhorando as capacidades que já possui.
De qualquer forma, encontrar o ponto de equilíbrio entre a eficácia e a eficiência precisa ser considerado um dos objetivos comuns para todas as organizações.